quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Escuridão sem fim

Dois mil anos de escravidão
O que fizemos para merecer tal punição?
Apenas o medo nos mantém desse jeito
Medo de sermos castigados pelo desejo

Vivendo cercados pelos muros da ignorância
Palavras divinas que nos prendem com arrogância
Nos fazem sangrar e sofrer
Por quê não só morrer?

Porém, arma forte o bastante não temos
“Não lutemos contra algo que amemos”
Mas amor não deveria se manter sem temor?
Desse modo apenas causa mais dor

Evoluímos diante da necessidade
Resta agora, destruir o cancer da sociedade
Apenas com razão a consiguiremos destroçar
E quebrar as correntes que nos fazem sangrar



>Ro

Sistema...

Desde que nascemos
Controlados estamos sendo
Pelo sistema usurpador
Dos nossos sonhos, devorador

Quando crianças controlados pelo medo
Medo de tudo ao redor por ser leigo
Medo ainda da desobediência
Solidificada na vaga consciência

Julgados pelo que fazemos
Agora que crescemos
E o Estado nos marcando a ferro o couro
Nos guiando como a gado ao matadouro

Esse cancer social nunca se extinguirá
Não enquanto houver alguem que o seguirá
Anarquismo, sonhos, apenas uma utopia
Mas nesses sonhos nossa liberdade estaria



>Ro

Barreiras...

A vida nos impõe barreiras
Muitas delas são viseiras
E sem vermos o mundo ao redor
Somos torturados sem dó

A religião sempre a nos limitar
E alguns de nós a aceitar
Agradecendo pelas correntes da ignorância
Que os “corretos” defendem com arrogância

Arrogância esta bem vista na política
Que nos fere sem aceitar uma crítica
Acusam as populações miseráveis pela pobreza
Enquanto eles ostentam a sua vil nobreza

Porém a política é esperta
Nos distraem da forma certa
Criam o coliseu futebolístico
Que nos ilude do mundo físico



>Ro